29 julho 2009

Jurisprudência: As pedras também já ganham

O jogo de decisão do último campeonato de juniores português "Sporting Clube de Portugal VS Sport Lisboa e Benfica", foi interrompido após incidentes de violência entre os adeptos destes dois clubes.
Tudo começou com o arremesso de pedras por parte dos aficionados do S.L.B., os quais obtiveram resposta do lado do S.C.P..
Nas entrevistas televisivas foi possível testemunhar vários depoimentos de adeptos do Benfica, assumindo que só tinham viajado até Alcochete para acabar com o jogo. Absurdo e intolerável.
Mas, pior que os acontecimentos, só a divina decisão do conselho de justiça da FPF: o jogo não é repetido e o título de campeão é atribuído ao SLB.
Que a moral, ética e bons costumes estão arredados há muito dos campos de futebol e das sedes dos clubes já todos sabemos, mas agora parece que também fugiram dos órgãos judiciais deste desporto, se é que alguma vez lá estiveram.
Certo é que desta vez foram longe. Conseguiram premiar os criminosos, quando deveriam condená-los.
Parece que para o Benfica vencer vale tudo, até tirar olhos. Perdão atirar pedras!
O pior nisto tudo, se a situação ficar resolvida desta maneira, é que foi feita jusrisprudência. No futuro, quando uma equipa estiver na frente de um campeonato, mas em situação de poder perdê-lo no último jogo, tudo vai ficar fácil: É ACABAR COM O JOGO AOS 15 MINUTOS À BASE DA PEDRADA!
E ainda querem que alguém vá ao futebol ...
Bem, se calhar parte dos problemas resolvem-se dando no início do ano o troféu de campeão ao SLB (porque existe e é o maior) e depois deixando os outros jogar para a taça do 2º lugar.

17 julho 2009

CIT - Banco centenário às portas da falência nos EUA

"A instituição de crédito comercial norte-americana CIT anunciou hoje que provavelmente não irá ser resgatada pelo Governo dos Estados Unidos, aumentando a especulação de que irá declarar falência. As negociações com as autoridades reguladoras fracassaram e “não existem perspectivas apreciáveis de novo apoio governamental”, afirmou hoje o centenário grupo financeiro em comunicado, citado pela Bloomberg. O Grupo CIT, que já foi a maior instituição de crédito comercial dos Estados Unidos, poderá assim declarar falência se o governo dos EUA não intervier, afirmou esta semana a agência de notação internacional Standard & Poor’s. No documento, o CIT diz que está a “avaliar as suas alternativas”. “A alternativa mais viável, se o governo não intervier, é uma viagem até à falência”, disse Adam Steer, analista da CreditSights, à Bloomberg. O CEO do CIT, Jefferey Peek, terá assim fracassado na sua tentativa de convencer as autoridades reguladoras de que o colapso da instituição que lidera poderia ameaçar o sistema financeiro, já que o Tesouro, a Reserva Federal e a Corporação de Garantia de Depósitos recusaram-se a colocar em risco mais dinheiro dos contribuintes na empresa para além dos 2,33 mil milhões de dólares que foram injectados na instituição em Dezembro para tentar impedir que esta falisse."
Diário Económico 2009.07.16
Faço uma comparação: A CGD já injectou 2.500 milhões de euros no minúsculo BPN, os americanos (que são evidentemente, muito mais pequenos que nós) acham que não devem ir além de 2.330 milhões de dólares (aproximadamente 1.600 milhões de euros) para um banco de dimensão incumensuravelmente maior que o nosso BPN.
Nós é que somos ricos!!
E bananas .....

15 julho 2009

China - Nem bom vento, nem bom casamento

Está na hora de dar uma machadada na cimeira do Uruguai. Pelo menos no que diz respeito à China.
Se as condições de troca não são semelhantes, temos que as tornar. Subam as barreiras alfandegárias rápidamente.
O ocidente tem todos os motivos e mais alguns para o fazer em relação à China, onde é recorrente:
- Desrespeito pela propriedade industrial;
- Desrespeito pelas normas de segurança dos produtos;
- Falsificação de certificados de segurança;
- Apoios governamentais indevidos;
- Fraude fiscal;
- Capitalismo selvagem;
- Escravatura laboral dos tempos modernos;
- Péssima qualidade/quantidade das matérias-primas aplicadas;
- Processos produtivos muito artesanais, mesmo em produtos electronicos;
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Cuido que não é preciso dizer mais nada.