25 setembro 2011

Miúdo chega ao 8º ano sem saber ler nem escrever!



Simplesmente inacreditável.
O Marcos tem 16 anos (no momento da reportagem tinha 15) e apesar de andar na escola há cerca de 10 anos, não sabe ler, escrever ou contar. Sabe assinar o nome e mal! Não tem a mínima ideia geográfica sobre o país onde vive e muito menos, obviamente, sobre o mundo. Quando lhe perguntam sobre uma cidade portuguesa que conheça, responde ... França!!!! Não tem a mínima ideia sobre a era em que vive, sequer sobre a data do próprio nascimento, pois acha que nasceu a "27 do 3 de 1600"!
Apesar de tudo isto, Marcos frequenta o 8º ano de escolaridade embora, há 20 anos atrás, o nível dos seus conhecimentos fosse mais adequados para o 8º dia de aulas na 1ª classe. Incrivelmente (ou não), a directora da escola não só não se mostra minimamente preocupada com a ineficácia de um sistema de ensino, que permite a um aluno transitar sucessivamente de ano sem um mínimo de conhecimentos adquiridos, como também ainda vem concordar com ele, afirmando que se trata de um incentivo à presença do aluno na escola.
Portanto, nos dias de hoje, a aprovação não depende de nada, sendo um dado adquirido para qualquer um. O mérito do aluno na aquisição de conhecimentos é acessório, ou seja, se ele aprender alguma coisa, porreiro pá, se não aprender, vamos lá passá-lo de ano se não ele não vem à escola. Tudo isto por causa dos números (e talvez algo mais). Mais precisamente para apresentar um número de pessoas com uma dada escolaridade no país, ainda que fictícia, uma determinada taxa de aprovação e ainda, para termos o máximo de alunos nas escolas. Se existisse abandono e com o decréscimo de natalidade verificado em Portugal nos últimos anos, mais escolas iriam fechar e menos professores seriam colocados. Só desta maneira é compreensível que uma classe tão contestatária como a docente, não se tenha manifestado contra este tipo de situação. Em minha opinião, para um aluno frequentar a escola não é necessário a “promessa” de aprovação. Basta que o estado intervenha e ameace retirar o aluno à família, pelo menos durante o tempo lectivo, por manifesta incapacidade de exercício do poder paternal.
Agora, pessoas com o 9º ou 12º ano, sem qualquer tipo de qualificação é que não pode ser possível, não só porque representa um desperdício dos preciosos recursos do estado, como também porque acarreta o arrastamento do atraso do país e o surgimento de dramas pessoais futuros. Mais, esta falta de rigor representa, também, uma gritante falta de respeito pelos alunos que meritoriamente atingiram as qualificações académicas citadas.
Termino com uma pergunta. Será que o objectivo dos sucessivos governos que permitiram este descalabro, para além da questão numérica, também foi descredibilizar o ensino público para abrir as portas ao ensino privado?

24 setembro 2011

Contra o bicho da madeira

Vamos esclarecer os cidadãos

Já que colocam nos maços de cigarros avisos sobre os seus efeitos na saúde, porque não colocar também:
  • Menções do mesmo teor nos pacotes de batatas fritas;
  • Alusões a animais torturados, nas embalagens de cosméticos;
  • Histórias de pessoas sem abrigo, nas contas de água e luz;

E ainda,

Nas guias de pagamento de impostos, identificação de políticos corruptos, bem como, as verbas que o estado colocou no BPN, os montantes gastos nas revisões das Parcerias Publico Privadas, os desvios orçamentais no Continente e na Madeira, ...

Fica a proposta.

17 setembro 2011

Como capturar Muammar Khadafi




Querem capturar Muammar Khadafi?
Então basta noticiar que o Benfica está interessado nele, que o F.C. Porto vai busca-lo!

11 setembro 2011

11 de Setembro: 10 anos depois



Passaram 10 anos sobre o dia em que foram assassinadas mais de 3.000 pessoa e que mudou a forma de funcionar o mundo em que vivemos.
Quem viveu não esquece, quem apenas viu também não!
Não há nada que justifique tamanha crueldade.

Paz à alma dos que faleceram e alento aos seus entes queridos.

01 setembro 2011

Querida os miúdos vão caber na creche?


O governo vai cancelar a construção de novas creches e aumentar a lotação nas existentes sem, muito provavelmente, as adequar em termos de espaço e de recursos humanos. No futuro teremos de levar uns beliches se quisermos que os miúdos lá permaneçam.