20 junho 2011

O povo grego agrilhoado


Hoje, na reunião de ministros das finanças da Zona Euro deverá ficar decidido mais uma tranche de 12 mil milhões de euros do pacote de resgate à Grécia.
Mais um capítulo desta tragédia grega moderna, com um final horrendo à vista, patrocinado, quer pelos próprios políticos gregos, quer pelos EUA, Alemanha, França e FMI.
Uma tragédia cujas consequências para o povo fazem lembrar "Prometeu Agrilhoado" de Ésquilo, só que ao contrário da personagem mitológica, que roubou o fogo aos deuses, o povo não roubou nada a ninguém. Mas nem por isso deixam de lhe comer as entranhas todos os dias.

15 junho 2011

Ronaldinho Gaúcho e a Academia de Letras



Não há quaisquer dúvidas que portugueses e brasileiros mais que povos irmãos, são farinha do mesmo saco. Lá como cá dá-se excessivo valor a vedetas de desportos e de outras actividades que pouco ou nada contribuem para o bem comum. Com a agravante destas personagens terem muitas vezes comportamentos pouco abonatórios.
A indignação de Luiz Carlos Prates é completamente legítima.

Novo emblema do Benfica

14 junho 2011

Venham correr comigo



O convite de José Sócrates foi aceite pelos portugueses. Correram mesmo com ele.

13 junho 2011

Estou concentradíssimo sócio ...




A presença de Paulo Futre nos Globos de Ouro revelou-se extremamente concentrada ...

No you can't



Parece que o presidente Obama já estava avisado ...

Às vezes é difícil ser livre



Não tenho nenhuma filiação partidária, pelo que não devo “obediência” de voto a nenhum partido político (se bem que o voto é secreto), nem estou coagido por nenhum potencial interesse pessoal.
Este desapego pessoal sempre permitiu o exercício do meu direito/dever de voto no mais livre espírito e de acordo com a minha consciência.

Mas as opções são muitas vezes difíceis e estas foram as eleições em que, para mim, foi mais crítico decidir em quem votar.
Em quem não votar, nunca tive quaisquer dúvidas porque:

  1. nunca me identifiquei com a mensagem ou a postura do partido comunista;
  2. o bloco de esquerda deixou cair a máscara;
  3. das demagogias do Paulo Portas estou eu cansado, desde os tempos de “O Independente”.

Assim, entre os partidos com representação parlamentar, restavam apenas 2, PS e PSD.

O PS esteve no governo durante 13 dos últimos 16 anos e é, desde logo possível imputar-lhe uma enorme quota da responsabilidade do estado actual do país. Como agravante, o candidato socialista e 1º ministro cessante é um artista do espectáculo, que cometeu inúmeros erros (também fez algumas coisas certas, mas até os relógios parados estão certos duas vezes ao dia …), mas que por força de uma habilidade notória para a mentira e de um descaramento enorme, tanto mentiu, tanto ocultou, que não só enganou muitos, durante muito tempo, como também se iludiu a ele próprio. Entregar o “processo de recuperação da empresa” ao gestor que a faliu seria, no mínimo, insensato.

O PSD apresentou como candidato um ex-lider da JSD, Pedro Passos Coelho. Este será porventura o líder mais liberal de sempre deste partido e a equipa que o acompanha aproxima-se perigosamente do ultraliberalismo. Nunca tive com receio da destruição do estado-social que muitos os acusaram, mas que vão entregar muito coisa nas mãos dos “amigos” privados e que vão reduzir muitos benefícios, não tenho quaisquer dúvidas, como também não tenho acerca das alterações que se perspectivam nas leis laborais: serão penalizadoras na parte material mas, sobretudo, na sua qualidade de vida dos trabalhadores.

Portanto, as opções foram entre o desastroso e o péssimo. Nada fácil!

06 junho 2011

Resultados Legislativas 2011


E pronto, já sabemos os resultados das eleições:

PSD - 38,63%
PS    - 28,05%
CDS - 11,74%
CDU -  7,94%
BE   -   5,19%


Finalmente os nosso ouvidos vão ter descanso de tantos disparates, de tantos ataques pessoais. Mas vamos começar a ouvir e a sentir os programas de governo que não foram discutidos na campanha.

01 junho 2011

Legislativas 2011: Tempo de antena do P.N.D.


Eis o tempo de antena da discórdia. Pessoalmente até o acho engraçado, mas para campanha eleitoral é manifestamente abusivo. Estamos em democracia, temos liberdade, mas também devemos respeito pelos adversários e, sobretudo, pelos eleitores.