Até ao momento, ninguém sabe ao certo o que sucedeu na suite do Hotel Sofitel de Times Square em Nova Iorque.
Contudo, a tese de conspiração para o afastar do FMI e de uma possível candidatura às presidenciais francesas parece fazer todo o sentido, não obstante existirem antecedentes que indicam desequilibrios no comportamento sexual.
Mas vamos por partes.
Não sou propriamente um frequentador assíduo de hotéis, muito menos de suites, mas ainda assim, tenho experiência suficiente para considera-la relevante. Por isso, não deixo de estranhar que um funcionário entre num quarto, com o hóspede lá dentro e sem prévia autorização deste, numa suite de um hotel de 5 estrelas. Alegar que o cliente já saiu para a funcionária entrar na suite, também não faz qualquer sentido, uma vez que para isso acontecer, a chave/cartão deveria (em princípio) ser depositada na recepção. Mais, se têm câmaras a gravar e sendo o hóspede tão distinto, poderiam dar-se ao trabalho de verificar as imagens para comprovar se tinha ou não saído do quarto, para evitar qualquer acontecimento desagradável. Contudo e estranhamente, ninguém se preocupou com isso, quando até espalham fotografias das personalidades alojadas pelo hotel, para tomarem especial atenção com elas.
Logo, o Hotel gerou um incidente com o director do FMI, independentemente do que eventualmente de tenha passado posteriormente,
Nestas circunstâncias, mesmo que se tivesse passado algo entre Dominique Strauss Kahn (DSK) e a funcionária, a maioria das pessoas sabe que o Hotel procuraria ocultar os acontecimentos para não ser revelada a sua falha e não ser envolvido num escandalo. Provavelmente teriam aliciado/ameaçado a jovem e o caso estava encerrado.
Por isto eu acredito na tese da conspiração. Se não existisse nenhum interesse superior, o Hotel tinha "abafado" o caso.