25 maio 2009

Forças de (In)Segurança

Se perguntassem há vinte anos atrás a uma criança o que é que fazia um polícia, ela responderia que "ele apanha ladrões". Se fizerem a mesma pergunta a uma criança dos dias de hoje, ela responderá "ele passa multas".
Os critérios e os objectivos estão completamente invertidos. Pouca investigação criminal se faz, pouca prevenção se vê. O que notamos é uma inércia enorme em relação aos crimes e aos criminosos e uma PERSEGUIÇÃO INCANSÁVEL AOS CIDADÃOS HONESTOS QUE LHES PAGAM O SALÁRIO.
Quando é que voltamos a ter forças de segurança?

Toma lá

Marinho Pinto afirmou que "98% dos polícias à noite estão nas suas casa. É preciso haver polícias na rua à noite, fardados."
Eu apenas acrescentaria que os restantes 2% ou estão na esquadra, ou estão a fazer testes de alcolémia. Rondas ....., ficam em Espanha.

24 maio 2009

Onde estão os Guarda Costas?

Não tenho tido tempo para escrever, pelo que me debruço sobre um tema com 3 semanas, mas ainda actual. O candidato do P.S. Vital Moreira foi agredido no 1º de Maio.

Mais uma vez não consigo percebe porque é que o Partido Socialista não demite os guarda-costas dos seus candidatos eleitorais. Se não me falha a memória, este é o quarto candidato Socialista a ser agredido durante campanhas: Mário Soares em 1986 e 2006 ((2ª e 1ª Volta das presidenciais, respectivamente); Soares Franco em Junho de 2004 e Vital Moreira em Maio de 2009. Começa a parecer demasiada incompetência ou dos operacionais de segurança, ou de quem manda neles, sobretudo se tiver em atenção que não me lembro de nenhum candidato de outro partido que tenho sido agredido nos últimos 25 anos.

Certamente os outros partidos definem melhor os percursos. Porém, dou comigo a pensar porque será que as agressões aparecem só em eleições difícieis, ou será que não tem nada a ver?

Passou-me também pelo cabeça que a situação actual do país potenciaria um 1º de Maio com várias manifestações anti-governamentais em vésperas de eleições. Com um caso destes ninguém deu mais voz aos protestos e centraram-se nas agressões e no agredido. Neste caso específico os incidentes ainda cairam melhor às vítimas.

Não acredito em filmes, mas apeteceu-me fazer uma mini-metragem.

Filhos de um Deus menor

Depois dos acontecimentos recentes no Bairro da Bela Vista e de vários outros em Bairros problemáticos, dei comigo a pensar que se fala muito da nossa obrigação de deixar um mundo melhor para os nossos filhos, mas parece que muita gente se esquece da premência de deixar melhores filhos para o nosso planeta.