Que o futebol gera paixões e ódios todos nós sabemos. Que muitas vezes o comum mortal, imbuído destes sentimentos, não analisa as situações com a devida clarividência, também é um dado adquirido. Agora jornalistas - como é lógico enquanto profissionais da comunicação - sonegarem a verdade ao público por não conseguirem desprender-se dos objectores clubísticos é de todo inaceitável.
Estes profissionais têm o dever ético de promover a isenção em nome de um interesse maior: o interesse público e, são formados, tendo em atenção este princípio básico que deve basilar toda a sua actuação.
Referindo-me especificamente a um caso, o jornal RECORD em toda a sua linha, tem tido como objectivo o defesa acérrima do clube Sport Lisboa e Benfica. Nas análises aos jogos, ESCAMOTEIA A REALIDADE, sobretudo no que se refere ás arbitragens que beneficiam este clube, pois se prejudicarem, faz disso alarido com toda a pompa e circunstância. Na análise aos outros clubes tem o procedimento inverso.
Não sei se estamos perante a linha editorial do jornal – que mais parece o pasquim oficial do SLB -, ou pura e simplesmente, da falta de qualidade dos jornalistas.
Este jornal, tem também uma EDIÇÃO ON-LINE a qual, contempla um espaço para os leitores escreverem os seus comentários. Contudo, os WEBMASTERS em vez de cuidarem da moral e dos bons costumes, preocupam-se com o conteúdo específico das mensagens. Segundo me tenho apercebido no meu caso pessoal e pelos contactos que tenho estabelecido, CENSURAM a quase totalidade das mensagens que “atacam” o Benfica e o sistema instalado no futebol português.
Dou o exemplo do meu comentário de hoje relativo à entrada do jogador Petit sobre Targino e, que mais uma vez, não foi publicado: “NINGUÉM PÁRA O PETIT, NINGUÉM PÁRA O PETIT, OLÉ OH!”. Será que ofende a moral? Ofende os bons costumes? Contém palavras obscenas?
Cuido que não.
Por isto solicito a todos que eventualmente leiam este post, que BOICOTEM O JORNAL RECORD EM TODAS AS SUAS APRESENTAÇÕES. Se é um jornal do SLB, que mude o seu título ou, pelo menos, que se apresente explicitamente como tal nas suas linhas editoriais.